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4 de mar. de 2017

A felicidade está em viver os sonhos de Deus

Os sonhos de Deus para nós é a garantia de uma verdadeira felicidade

Márcio Mendes, na manhã desta sexta-feira, dia 3 de março de 2017, no programa ‘Sorrindo pra Vida’, orientado pelas Sagradas Escrituras, convida-nos a abrirmos o coração para viver sonhos de Deus
A Palavra meditada está em Mateus 20,20-28:A mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, aproximou-se de Jesus e prostrou-se para lhe fazer um pedido. Ele perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Jesus disse: “Não sabeis o que estais pedindo. Podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. “Sim”, declarou Jesus, “do meu cálice bebereis, mas o sentar-se à minha direita e à minha esquerda não depende de mim. É para aqueles a quem meu Pai o preparou”. Quando os outros dez ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: “Sabeis que os chefes das nações as dominam e os grandes fazem sentir seu poder. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve, e quem quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso escravo. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos.
Cremos, por isso recebemos! Quando acreditamos que nosso pedido a Deus se realizará, Ele age e opera o milagre em nossa vida. Os frutos nós colheremos depois que aprendermos a confiar no Senhor, pois Ele planta em nosso coração a certeza de que seremos atendidos. Talvez, o Senhor ainda não tenha nos atendido, porque não acreditamos que Ele possa realizar o milagre, a cura e a transformação.

Acredite em você!

Quando acreditamos em nós, não é para nos colocarmos acima das outras pessoas, fazendo-nos melhores que elas, mas sim para que deixemos sair do nosso interior todo o potencial que Deus colocou em nós ao nos criar.
Invista seu tempo naquilo que Deus projetou para você! Se quisermos viver a vida do outro, não nos realizaremos como pessoas. Nossa maior aventura é vivermos os planos do Senhor em nossa vida.

Aprenda a sonhar sonhando

Muito daquilo que projetamos sozinhos pode se realizar, porém, a frustração de não realizarmos o que Deus sonhou será grande. Se o que projetamos é bom, o que o Senhor projeta para nós é melhor ainda!
Somente convivendo em Deus aprenderemos a sonhar com Ele e O deixaremos sonhar em nós. Só se aprende a sonhar sonhando.

O que realmente importa é quem somos

Se desempenharmos com alegria o serviço que nos é confiado, vamos nos dar bem em qualquer lugar que nos colocarem. Agradeçamos a Deus por tudo o que Ele nos faz.
Quanto mais alto o cargo que nos é confiado, mais humildes devemos ser. Muitos buscam a glória, por isso se alienam em suas atividades. Deixemos impresso no coração das pessoas apenas o amor.
Os mistérios desse mundo são revelados aos humildes de coração. Do que adianta uma pessoa ser culta, saber de tudo, se ela se coloca acima das pessoas! É preciso ter sabedoria no agir e no falar.
Quando nos preocupamos apenas conosco, esquecendo-nos de nossas famílias, formamos filhos egoístas. O Senhor confia a nós a missão de evangelizar. Será que somos capazes de dar nossa vida pela Palavra de Deus?
Os amigos nos corrigem, pois querem nosso crescimento. Aceitemos as criticas construtivas, pois quem nos ama tem a coragem de nos mostrar onde temos sido falhos e nos ajudam a voltar no caminho certo. O amor é a única garantia que temos nesta vida.
Márcio MendesMissionário da Comunidade Canção Nova

Papa Francisco: verdadeiro jejum é ajudar os outros

Papa Francisco: verdadeiro jejum é ajudar os outros


Cidade do Vaticano (RV) - O verdadeiro jejum, agradável a Deus, foi o tema da homilia do Papa Francisco na missa celebrada manhã desta sexta-feira (03/03), na Capela da Casa Santa Marta.
As leituras do dia falam do jejum, isto é – explica o Papa – “da penitência a que somos convidados a fazer no tempo da Quaresma” para aproximar-nos ao Senhor. A Deus agrada “o coração penitente” – diz o Salmo – “o coração que se sente pecador e sabe ser pecador”.
Na primeira leitura – tirada do Livro do Profeta Isaías – Deus repreende a falsa religiosidade dos hipócritas que jejuam enquanto cuidam dos próprios negócios, oprimem os operários e brigam “ferindo com punhos iníquos”. 
Por um lado fazem penitência e por outro cometem injustiças, fazendo “negócios sujos”. O Senhor, ao contrário, pede um jejum verdadeiro, atento ao próximo:
“O outro é o jejum “hipócrita” – é a palavra que Jesus tanto usa – é um jejum para se mostrar ou para sentir-se justo, mas ao mesmo tempo cometem injustiças, não são justos, exploram as pessoas. “Mas eu sou generoso, farei uma bela oferta à Igreja” – 'Mas me diga, tu pagas o justo às tuas domésticas? Paga teus funcionários sem assinar a carteira? Ou como quer a lei, para que possam dar de comer aos seus filhos?’”.
Surpresas
O Papa Francisco fala de um caso ocorrido logo após a II Guerra Mundial com o Padre jesuíta Padre Arrupe, quando era missionário no Japão. Um rico homem de negócios fez a ele uma doação para atividades de evangelização, mas o acompanhava um fotógrafo e um jornalista. O envelope continha somente 10 dólares:
“Nós também fazemos o mesmo quando não pagamos o justo à nossa gente. Pegamos de nossas penitências, de nossos gestos, do jejum, da esmola, aceitamos uma propina: o suborno da vaidade, de se mostrar. Isso não é autenticidade, é hipocrisia. Por isso, quando Jesus diz ‘Quando vocês rezarem, entrem no seu quarto, fechem a porta, no escondido, quando derem esmola não faça soar a trombeta, quando jejuar não fiquem tristes. É o mesmo que dizer: Por favor, quando vocês fizerem uma boa obra não aceitem propina desta boa obra, é somente para o Pai.”
O Papa citou o Profeta Isaías, quando o Senhor fala aos hipócritas sobre o jejum verdadeiro. Palavras significativas também “para os nossos dias”: 
“Não é este o jejum que escolhi: quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, e romper todo tipo de sujeição? Não consiste talvez em dividir o pão com o faminto, deixar entrar em casa os pobres, os sem-teto, vestir o que está nu sem transcurar os próprios parentes? Pensemos nestas palavras, pensemos em nosso coração, como nós jejuamos, rezamos, damos esmolas. Nos ajudará também a pensar: o que sente um homem depois de um jantar, que custou 200 euros, por exemplo, e volta para casa, vê um faminto, não olha para ele e continua caminhando? Nos fará bem pensar nisso.”
(JE/MJ)